16/11/2015 10h00 - Atualizado em 29/12/2016 14h04

Seis bairros do Ocupação Social começam a ser mapeados

O primeiro grupo de bairros do Ocupação Social começou a ser mapeado nesta segunda-feira (16). Os mais de 30 bolsistas treinados pelo Instituto Jones dos Santos Neves e pela Secretaria de Estado Extraordinária de Ações Estratégicas (Seae) vão percorrer mais de 700 ruas para georreferenciar tudo que não seja imóvel residencial.

“Queremos conhecer cada bairro. Saber do comércio, dos espaços e equipamentos públicos, das igrejas e das áreas de lazer. Descobrir os projetos sociais existentes e conhecer possíveis potencialidades de cada local. Além de identificar as dificuldades, incluindo pavimentação das vias, iluminação pública, esgoto a céu aberto e lixo em pontos de coletas viciados”, explica o secretário de Ações Estratégicas, Evaldo Martinelli.

O mapeamento das ruas começou em cinco bairros: Nova Rosa da Penha e Nova Esperança, em Cariacica; Vila Nova de Colares e Feu Rosa, em Serra; e Santa Rita, em Vila Velha. Em São Torquato, também em Vila Velha, o trabalho iniciado é o de entrevista dos jovens moradores do bairro que estão fora da escola. Esta etapa também será realizada pelos pesquisadores dos outros bairros, assim que concluírem o mapeamento.

“O georreferenciamento de São Torquato foi feito pela equipe de servidores da Seae e do IJSN. Fomos a campo para entender as dificuldades e melhor elaborar o trabalho que será realizado, agora, pelos bolsistas”, diz Martinelli.

A previsão é de os bolsistas entrevistarem aproximadamente 5 mil jovens nos seis primeiros bairros do Ocupação Social. Os dados dos questionários vão ajudar o Estado e as prefeituras a obter informações e estatísticas relevantes para subsidiar planos, projetos e ações direcionadas à melhoria dos indicadores sociais e criminais em regiões de maior vulnerabilidade social, com foco especial na prevenção e na igualdade de oportunidades para adolescentes e jovens.

"A realização desse trabalho insere o Instituto Jones dos Santos Neves no cenário nacional entre os institutos de referência em pesquisa. Nós deixamos de apenas analisar números e índices e passamos a também ser produtores de dados. Além, é claro, de contribuirmos com a construção de políticas públicas de qualidade", diz a diretora-presidente do IJSN, Andrezza Rosalem.

Parceria

O IJSN está responsável pela execução da pesquisa, após convênio assinado com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes). O recurso para a realização dos trabalhos partiu da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), por meio de transferência, com valor aproximado de R$ 550 mil.

Os bolsistas serão divididos em grupos formados por, no mínimo quatro pesquisadores, sendo três deles bolsistas juniores (com ensino médio completo) e um bolsista supervisor (com ensino superior completo). As inscrições são feitas de acordo com o cronograma das pesquisas.

As comunidades são envolvidas em todo o processo, com as associações de moradores reconhecidas pelas prefeituras como principal articulador e mobilizador dos candidatos que poderão se inscrever na seleção. A previsão é de que as pesquisas dos 24 bairros do Ocupação Social sejam concluídas durante o primeiro semestre de 2016.

Diagnóstico

O mapeamento dos bairros ainda prevê a entrevista com os atores chaves das regiões. “Vamos conversar com lideranças comunitárias e religiosas, comerciantes, moradores antigos, representantes de projetos sociais e de equipamentos públicos e tantos outros que puderem nos ajudar a conhecer mais sobre o bairro”, explica o secretário Evaldo Martinelli.

Essa etapa é cumprida pelos servidores da Seae, com previsão de 30 atores chaves entrevistados por bairro, totalizando 180 no primeiro grupo.

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