31/03/2016 10h00 - Atualizado em 29/12/2016 14h47

Pesquisa na rua: Ocupação Social chega ao interior

Foto: Prefeitura de Colatina

Mais 42 bolsistas foram capacitados, esta semana, para começarem a pesquisa de campo do Ocupação Social em cinco municípios do interior do Estado. O trabalho é uma parceria do Governo do Espírito Santo com as prefeituras de Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, Colatina, São Mateus e Pinheiros. As equipes de pesquisadores começam a atuar na próxima semana.

As ações serão realizadas em sete bairros: Zumbi, em Cachoeiro de Itapemirim; Aviso e Interlagos, em Linhares; Ayrton Senna e Bela Vista, em Colatina; Bom Sucesso e Vila Nova, em São Mateus. E parte da área urbana de Pinheiros, no Norte do Estado, também será atendida.

“Começamos a pesquisa na Grande Vitória, em novembro do ano passado. Concluímos a atividade em 12 bairros e estamos, em campo, em outros cinco. Já visitamos 18,5 mil domicílios e entrevistamos mais de 3,5 mil adolescentes e jovens. Nossa previsão é de terminar toda a pesquisa até julho deste ano”, explica a secretária de Estado Extraordinária de Ações Estratégicas, Gabriela Lacerda.

Mapeamento

A pesquisa desenvolvida pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e pela Secretaria de Estado Extraordinária de Ações Estratégicas (Seae), com parceria da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes), vai levantar informações sobre as 25 áreas do Ocupação Social.

Em uma primeira etapa, de diagnóstico territorial, é feito um mapeamento do bairro, levantando algumas características sociais, além de georreferenciar os pontos de interesse, a exemplo dos equipamentos públicos (escolas, unidades de saúde, postos policiais), do comércio local e de áreas de lazer. Os pesquisadores ainda entrevistam moradores adultos, ao menos um por rua, para ajudar a traçar um perfil da região.

Concluída essa etapa, com tempo médio de duração de duas semanas, os pesquisadores voltam a campo para conversar com crianças, adolescentes e jovens (de 10 a 24 anos) que moram nessas regiões e estão fora da escola.

Aprendizado

Os dados levantados nas duas etapas da pesquisa serão fundamentais para entender melhor o que querem os jovens moradores dessas localidades.

“Sabemos que esses 25 bairros são os que concentram, historicamente, o maior número de homicídios em nosso Estado, e que são os jovens com idade entre 15 e 24 anos que mais são vítimas de homicídios, chegando a 40% do total, e até passando de 50% nessas áreas. O Ocupação Social tem como principal objetivo mudar essa realidade. E acreditamos que para conseguir isso precisamos conhecer mais dessas pessoas e, assim, levar oportunidades que possam abrir novas portas a eles", defende Lacerda.

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