Ocupação Social: equipe encerra trabalho de entrevistas
A pesquisa do Ocupação Social terminou o trabalho de campo nesta semana. Lideranças comunitárias e religiosas, representantes de equipamentos públicos e coordenadores de projetos sociais, localizados nos oito bairros envolvidos no Programa Ocupação Social, foram entrevistados nos últimos dias pela equipe da Secretaria de Estado Extraordinária de Ações Estratégicas (Seae). As conversas aconteceram em municípios do interior do Espírito Santo, abrangendo Linhares, Pinheiros, São Mateus, Colatina e Cachoeiro de Itapemirim.
“Ouvir esses atores-chaves é um trabalho essencial para que o Ocupação Social consiga dialogar com a comunidade e, assim, iniciar o trabalho de inclusão das políticas públicas. As entrevistas vão nos ajudar a melhor conhecer melhor as demandas dessa população”, explicou a secretária da Seae, Gabriela Lacerda.
Esses representantes foram indicados pelos moradores dos bairros, ouvidos pelos bolsistas pesquisadores que desenvolveram o trabalho de campo entre abril e junho deste ano, enquanto executavam o mapeamento das necessidades de cada comunidade.
Mapa do bairro
Os bolsistas, além de percorrerem todas as ruas dos bairros, ainda foram responsáveis por entrevistar um morador de cada logradouro. Nesse levantamento foi possível identificar quais seriam os atores-chaves de cada área.
Coube à Seae agendar e executar as entrevistas com as lideranças, para saber de suas posições e opiniões sobre a comunidade, além de avaliar as condições estruturais dos equipamentos públicos que atendem aos moradores, em especial das Escolas da Rede Pública Estadual e Municipal, das Unidades de Saúde e dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras).
Etapas
Esse trabalho também foi feito em 17 bairros da Grande Vitória, todos do Programa Ocupação Social.
“Agora, após concluir com todas as etapas de campo, incluindo o trabalho de escuta que os bolsistas fizeram com os jovens moradores dessas áreas que estavam sem estudar, precisamos incluir as informações levantadas na base de dados construída pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), coordenador da pesquisa, e o Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Espírito Santo (Prodest)”, salientou a secretária Gabriela Lacerda.
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