O Governo do Espírito Santo vai realizar mais cinco Reuniões de Avaliação de Indicadores Sociais e de Segurança Pública nas próximas semanas. A primeira delas será no município de São Mateus, no Norte do Estado, e as quatro seguintes previstas para atender à população da Grande Vitória. Ao todo, serão oito reuniões realizadas junto com as prefeituras de cada cidade, sendo que três já aconteceram: Linhares, Cachoeiro de Itapemirim e Colatina.

As reuniões são realizadas pelas secretarias de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) e de Ações Estratégicas (Seae). Elas levam em consideração um levantamento histórico dos índices de homicídios, no Espírito Santo, apontando as áreas de maior ocorrência e, também, a população que está mais vulnerável socialmente.

“Queremos mudar a realidade dessas regiões, especialmente dos jovens e homens com idade de 15 a 24 anos, e reduzir o número de homicídios de jovens. Eles são os mais vulneráveis à violência: representam 9% da população total do Estado, mas correspondem a praticamente 40% das vítimas de homicídios no Espírito Santo, sendo que a maioria dessas vítimas estava fora da escola e sem trabalho”, frisa o secretário de Estado Extraordinário de Ações Estratégicas, Evaldo Martinelli.

A cada encontro, o Governo tem a oportunidade de buscar novas parcerias para a implantação dessa nova política social, envolvendo as prefeituras, os empresários, as instituições sociais e demais lideranças locais. O objetivo é envolver, ao máximo, a sociedade capixaba.

“Por isso realizamos uma série de reuniões com as prefeituras, empresários locais, lideranças religiosas e das comunidades, entre outros representantes da sociedade civil. Nesses espaços temos a oportunidade de apresentar o Ocupação Social e, ao mesmo tempo, ouvir críticas e sugestões. Só com todos envolvidos é que conseguiremos alcançar nosso objetivo principal e reduzir o número de homicídios entre jovens”, destaca o secretário.

Além das reuniões municipais, mais amplas, são realizadas outras, mais estratégicas. “Já nos encontramos com líderes da Igreja Católica e, também, com líderes de Igrejas Evangélicas”, cita Martinelli. Ainda houve reunião com secretários estaduais e municipais, promotores de Justiça, juízes, representantes dos Gabinetes de Gestão Integrada Municipal (GGIM), entre outros.

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