13/03/2020 11h27 - Atualizado em 13/03/2020 11h29

SEDH promove palestra com crianças e adolescente em escola sobre conscientização e igualdade

A manhã dessa quinta-feira (12) foi de um aprendizado diferente para as crianças e adolescente da EMEF São Vicente de Paulo, em Vitória. A Secretaria de Direitos Humanos (SEDH), por meio da Subsecretaria de Políticas para as Mulheres, promoveu uma palestra sobre consciência humana e igualdade.

A palestrante foi a subsecretária de Estado de Políticas para Mulheres, Juliane Barroso. Para o evento foram convidados alunos entre 11 e 15 anos do 6° ao 9° do Ensino Fundamental.

“Fizemos um direcionamento de fala sobre percepção da realidade. Passamos dados de desigualdade, de renda, de discriminação e também a desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Levamos eles a refletir sobre situações que podem acontecer dentro das escolas, como racismo, homofobia, gordofobia, machismo. Tudo o que gera medo e constrangimento não é engraçado, é violência”, destacou Juliane Barroso.

Houve uma grande participação dos alunos durante o evento, sobretudo, das meninas, conforme explicou a subsecretária.

“Como a palestra foi uma iniciativa dentro da nossa programação do Mês da Mulher, destaquei as conquistas das mulheres ao longo dos anos, dei ênfase a figuras históricas, como a Malala, e fiquei impressionada que eles já conheciam a maioria. Muitas meninas também quiseram ter um espaço de fala ao final e compartilharam experiências”, disse a subsecretária.

A professora Patrícia Seibert, que se envolveu no projeto, falou sobre a iniciativa de conscientização de crianças e adolescentes. “Nós acreditamos que devemos começar a transformação desde que eles são pequenos. Se queremos transformar nossa futura sociedade, temos que começar agora. Muitas dessas crianças não têm orientação em casa, então, cabe à escola atuar como transformadora na vida deles”, explicou.

Patrícia Seibert também comentou sua percepção após a palestra. “Os alunos se entendem enquanto cidadãos atuantes. Entendem que possuem voz, mesmo enquanto crianças e adolescentes. Seja para denunciar, caso sofra qualquer tipo de violência ou preconceito, estão entendendo que tem que falar, tem que procurar ajuda. Lembrando que não devemos trabalhar esse tema apenas no mês de março, mas sim o ano todo”, ressaltou a professora.

O evento com os alunos fez parte do encerramento da semana da mulher, promovido na escola com diversas palestras sobre a importância do Dia Internacional da Mulher – 8 de março.

Texto: Maria Alice Costa

 

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