A política de Ocupação Social será tema de mais duas reuniões de trabalho, previstas para a Grande Vitória, nas próximas semanas. A previsão é de que as próximas atividades aconteçam nos municípios de Serra e Vitória. “Queremos conversar com gestores das prefeituras e representantes das comunidades para envolver mais atores no desenvolvimento do Ocupação Social”, frisa o secretário de Estado de Ações Estratégicas, Evaldo Martinelli.

As agendas organizadas pelas secretarias de Estado Extraordinária de Ações Estratégicas (Seae) e de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) já foram realizadas em um primeiro momento nos municípios de Linhares, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e São Mateus, no interior do Espírito Santo. E chegaram, recentemente, à Região Metropolitana, com reuniões já realizadas nas cidades de Vila Velha e Cariacica, durante o mês de maio.

Em todas as reuniões o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, André Garcia, apresenta os dados estatísticos de violência, apontando os avanços nos indicadores de segurança, nos últimos cinco anos, além de comprar os números de 2015 com o mesmo período do ano anterior.

O secretário Evaldo Martinelli apresenta os objetivos e as estratégicas do Ocupação Social, enfatizando a importância de se mobilizar poderes públicos, empresários, ações sociais, órgãos não governamentais, igreja e demais instituições sociais a favor de um mesmo objetivo: reduzir o número de jovens vítimas de homicídios, principalmente homens, negros, com idade entre 15 e 24 anos.

“Esse perfil representa, atualmente, 40% dos homicídios em nosso Estado. Apesar de reduzirmos cinco anos consecutivos o número total de assassinatos no Espírito Santo, o percentual de jovens mortos continua o mesmo. Algo precisa ser feito, e entendemos que não será fácil mudar essa realidade. É preciso que todos, inclusive as comunidades de maior vulnerabilidade, participem da mudança e ajudam a construir as políticas do Ocupação Social”, defende Martinelli.

Durante a reunião, ainda são ouvidos os representantes das Polícias Militar e Civil, além de lideranças comunitárias e demais representantes da sociedade civil. As agendas são acompanhadas de perto pelo governador Paulo Hartung e o vice-governador César Colnago.

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