Aconteceu na tarde desta sexta-feira (21), o segundo encontro virtual “Escuta Ativa – Mulheres do Campo”, promovido pela Secretaria de Direitos Humanos (SEDH), por meio do Fórum Estadual Permanente de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do Campo e da Subsecretaria de Políticas para as Mulheres.

O evento é voltado para trabalhadoras rurais e integra uma série de encontros virtuais com diferentes grupos. O primeiro ocorreu no dia 30 de julho, com trabalhadoras rurais da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado do Espírito Santo (Fetaes).

Nos eventos estão sendo abordados assuntos e relatos que envolvem as possíveis situações de violência contra as mulheres e outros desafios identificados neste período de distanciamento social, em decorrência da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).

A subsecretária de Estado de Políticas para as Mulheres e presidenta do Fórum, Juliane Barroso, explicou que os encontros on-line estão sendo uma alternativa por causa da suspensão das atividades da Unidade Móvel de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres do Campo, em decorrência da pandemia da Covid-19.

“Nos dois encontros virtuais, compreendemos que foi possível cumprir nosso objetivo, que era o de identificar os impactos causados pela pandemia da Covid-19 junto às mulheres do campo, com destaque às situações de violência. É importante criarmos esses espaços de fala e de troca para que nós, gestoras públicas, possamos conhecer de forma mais aproximada a realidade dos municípios, dos territórios, para assim conseguirmos desenvolver políticas públicas mais efetivas e mais próximas à necessidade das pessoas”, explicou Juliane Barroso.

Como expositoras no evento desta sexta-feira (21), foram convidadas as trabalhadoras rurais do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) e também do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Houve também um momento de discussão em que outras participantes puderam contribuir contando suas vivências.

A relevância do evento foi destacada pela secretária de Estado de Direitos Humanos, Nara Borgo. “É importante mantermos todas as atividades que podem ser realizadas neste período, nem que seja virtualmente. Se a Unidade Móvel não pode circular, é preciso encontrar alternativas para continuar o diálogo, o trabalho e a troca de informações com as mulheres do campo sobre os impactos da Covid-19, principalmente com relação à violência doméstica”, disse a secretária.

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