A Secretaria de Direitos Humanos (SEDH), por meio da Gerência de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Gepir), participou de atividades em alusão ao Mês da Consciência Negra no Centro Prisional Feminino de Colatina, nessa quarta-feira (25). A agenda integrou a programação do Novembro Negro e dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

Representando a SEDH, a gerente de Promoção da Igualdade Racial, Edineia Conceição de Oliveira, participou da programação junto com a representante do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial, Yara Marina (Mãe Yara).

Na oportunidade, Edineia de Oliveira e Yara Marina participaram de uma roda de conversa com as internas do Centro Prisional Feminino de Colatina e explicaram as políticas públicas que são voltadas para as mulheres, sobretudo, as mulheres negras.

“Foi um momento muito importante. Entender como as políticas públicas da Gerência podem alcançar as mulheres que estão naquele espaço é um exercício que exigirá muita dedicação. Será construída uma agenda de articulação entre a instituição prisional feminina, Gerência de Promoção da Igualdade Racial, Gerência de Diversidade Sexual e Gênero e Subsecretaria de Políticas para as Mulheres, pensando ações de potencialização das atividades já realizadas no local. Tivemos dois momentos com roda de conversa e conhecemos os projetos desenvolvidos pela instituição”, destacou Edineia de Oliveira.

Sobre os projetos destacados, elas puderam conferir os trabalhos desenvolvidos pelas internas, por meio das atividades do “Doando Sorrisos” e “Mãos Solidárias”, com a confecção de bonecas de pano e acessórios de crochê.

Edineia de Oliveira e Yara Marina também acompanharam outras atividades da programação do Centro Prisional Feminino para o dia: roda de capoeira, oficina de berimbaus e samba de roda, ministradas pelo inspetor penitenciário e professor Vagno Miranda.

"A capoeira faz parte da cultura brasileira e é uma herança que se dá pelos elementos utilizados dentro de um processo de transformação social. Esse projeto teve início em 20 de novembro de 2016, na Penitenciária Regional de Linhares, com o intuito de promover a cultura afro-brasileira dentro do sistema prisional, sendo aderido por gestões de unidades vizinhas que trabalham em parceria e união, que é o caso do Centro Prisional Feminino de Colatina. Nosso objetivo é ajudar a recuperar o ser humano para viver em sociedade”, explicou Miranda.

A diretora do Centro Prisional Feminino de Colatina, Maria Aparecida de Freitas de Albuquerque, explicou a importância de se desenvolver essas atividades dentro de uma unidade prisional. 

"As atividades artísticas e culturais que procuramos desenvolver todos os anos, dentro da nossa unidade prisional feminina, são voltadas para a celebração do Dia da Consciência Negra. Elas têm por objetivo principal o resgate cultural e valorização da identidade negra e empoderamento feminino. Tentamos trazer uma reflexão sobre o autoconhecimento e valorização da figura humana, independente da cor", destacou a diretora.

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