07/06/2019 12h07

Mesa de Resolução de Conflitos discute sobre políticas para o MST

Aconteceu na manhã dessa quinta-feira (06), no Palácio Fonte Grande, em Vitória, uma reunião com representantes da Mesa de Resolução de Conflitos para questões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A coordenadora do trabalho é a secretária de Estado de Direitos Humanos, Nara Borgo.

No encontro, foram debatidos diversos assuntos, entre eles o crédito rural, a reforma agrária, os assentamentos e políticas públicas voltadas para essas comunidades. De acordo com Michel Tesch Simon, subsecretário de Estado de Aquicultura, Pesca e Desenvolvimento Rural Sustentável, da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Agricultura, Aquicultura e Pesca (Seag), a agricultura familiar é prioridade no Governo do Estado.

“Em 2018 foi feito um diagnóstico geral dos assentamentos, que hoje são 23, e o nosso foco prioritário é na agricultura familiar. Mas o diálogo é importante e estamos abertos a ele”, disse.

Também estiveram presentes na reunião representantes do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), da Defensoria Pública do Estado (DPE), da Secretaria de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades), da Secretaria de Estado da Educação (Sedu), da Secretaria de Estado do Governo (SEG), do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), do MST e a deputada estadual Iriny Lopes.

A defensora pública Maria Gabriela Agapito comentou as expectativas da criação da Mesa. “Esperamos conseguir trabalhar de forma articulada para tentar atender às demandas do movimento de forma estruturante, apresentando alternativas para as famílias, principalmente, nos casos de reintegração de posse no interior”, afirmou.

Já o defensor público Vinicius Lamego de Paula reforçou a importância da Mesa para a geração de resultados positivos nos conflitos. “Em primeiro lugar, agradecemos ao Governo do Estado e, especialmente à secretária Nara Borgo pelo grande empenho de interlocução que temos recebido sempre. A ideia é fomentar o diálogo, minimizar os danos e discutir formas propositivas de resolver as situações”.

Segundo o representante do MST, Daniel Mancio, a Mesa de Resolução de Conflitos já é considerada uma alternativa satisfatória em outros estados. “No sul da Bahia temos o exemplo da formação de trabalhadores de assentamentos agroecológicos, por exemplo. É um desafio que buscamos. Hoje, o Espírito Santo tem três mil famílias assentadas, então é um grupo grande de pessoas em busca da garantia da efetivação das políticas públicas”, ressaltou. 

A secretária Nara Borgo falou no encontro da importância de se manter o diálogo. “Agradeço a todos e todas e gostaria de reforçar que a Sedh está aberta a diálogos tanto com representantes do Estado, como também com os de todos os movimentos”, destacou.

 

Texto: Jéssica Souza

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