23/07/2021 12h17 - Atualizado em 23/07/2021 14h47

Juventudes da região metropolitana querem educação profissional e saúde personalizada

Educação profissional continuada e atendimento nos postos de saúde personalizado foram algumas das sugestões de cerca de 35 jovens que participaram, na noite dessa quinta-feira (22), da reunião on-line de debate do Plano Estadual de Políticas das Juventudes. Este foi o quarto e último encontro com os jovens capixabas, antes da finalização do documento.

O Plano Estadual vai nortear nos 78 municípios as políticas públicas para os jovens nos próximos dez anos. O documento, com mais de 240 sugestões das juventudes, será agora formatado para publicação pela Comissão Temporária do Plano.

“Este plano foi construído por vocês, será para vocês e para os próximos jovens, porque valerá para dez anos. É uma grande responsabilidade. O Governo do Estado trabalhou na organização desse processo, colhendo informações e vamos fazer essa publicação que vai melhorar a vida das juventudes. Sabemos que o plano é um anseio histórico das juventudes. Por isso, é muito gratificante essa entrega, que é a construção de uma política pública”, explicou a secretária de Estado de Direitos Humanos, Nara Borgo.

Ela ressaltou que, nesta gestão, foi feito o maior investimento em projetos para beneficiar as juventudes. “Tivemos o Juventudes Emergencial. Em breve, faremos o Juventudes. Ainda trabalhamos para implantação do Fundo Estadual das Juventudes, que também é um pleito de vocês”, ressaltou.

Propostas

O professor Lauro Sá Robson sugeriu, durante a reunião, que o plano contemple o incentivo a mais cursos na modalidade de educação profissional continuada para ajudar o jovem a ingressar no mercado de trabalho. “Precisamos envolver não só a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), mas também dos Institutos Federais de Educação (Ifes)”, enfatizou.

Outra participante do evento, Elaine Cristina Dias Pereira Spinassé, propôs que as unidades de saúde façam um atendimento voltado para as necessidades dos jovens. “O jovem precisa de uma atenção especial de saúde. Muitas vezes, ele demora a buscar ajuda. Precisamos inserir a prevenção das doenças crônicas, como diabetes, nesse grupo, já na atenção primária”, disse.

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